17 de março de 2013

Se não tens nada... é porque tens tudo? (já dizia a outra...)

Pois é, cá voltamos nós aos caprichos da lingua portuguesa... E desta vez, com uma expressão que, de tanto uso, nem nos apercebemos do absurdo que ela contém!

Não ter nada, não fazer nada, não estar a pensar em nada... Não há aqui qualquer coisa contraditória?

Avaliando palavra a palavra a primeira expressão: se retirarmos a negativa, ficamos com "ter nada", que se pode reescrever como "nada ter" de forma a tornar a expressão mais compreensível... Ora, aplicando a negativa, até uma criança poderia dizer que ficaríamos com "ter tudo" (ou com "ter algo", se não quisermos ir para o extremo oposto). Logo, se "ter nada" é não possuir qualquer coisa, então "não ter nada" deveria significar possuir tudo, ou pelo menos alguma coisa...

Mas, afinal, em que pé ficamos? (mais uma expressão à portuguesa...) Da próxima vez que me perguntarem o que estou a fazer, o que respondo?
- "Estou a fazer nada."
- "Não estou a fazer coisa alguma!"
- "Estou a olhar para o nabal a ver se dá grelos..." (conheciam esta?)
- "E ires chatear outra, não?!"

Fico à espera da vossa opinião. Vá lá, só um comentariozinho...

8 de março de 2013

Porque é que é tão difícil encontrar a prenda ideal?

Quantas vezes me deparo com esta questão... E parece que quanto mais próximas são as pessoas, mais árdua é esta tarefa...

Não sendo uma pessoa que julga o valor das prendas pelos €€ que nelas vejo, mas sim pela sua utilidade ou valor sentimental, tenho muita dificuldade em encontrar prendas perfeitas. Acho sempre que não vai ser útil... ou que é útil mas não simboliza a minha relação com a pessoa, ou que até tem valor sentimental mas é uma prenda demasiado simples... Enfim, sou uma complicada, podem dizer...

O problema é que, normalmente, as prendas que recebo são tão espetaculares que sinto que não consigo elevar (ou mesmo manter) a fasquia, e fico com receio de que a minha prenda não transpareça a mensagem que quero transmitir.

Há quem diga que é mais difícil oferecer prendas a um homem, que a uma mulher é mais fácil de agradar... Será mesmo esse o motivo? Ou será porque nós temos mais "interesses materiais" e mais hobbies que os homens? E será mesmo verdade que somos mais fáceis de satisfazer?

Até hoje, acredito que nenhuma prenda que ofereci me correu mal... mas as ideias fantásticas começam a esgotar-se...