(Andava eu a arrumar "tralha" no computador, quando encontrei alguns textos perdidos que escrevi há muito tempo atrás... Este foi um dos que me chamou mais a atenção... É incrível, passaram sete anos e, apesar de todas as cenas que aconteceram, não mudava uma palavra... O que posso dizer? Há certas coisas em que não tenho dúvidas...)
Hoje certas pessoas têm dificuldade em acreditar na durabilidade dos sentimentos, principalmente no amor... Já não acreditam que existam pessoas predestinadas, já não acreditam que podemos encontrar a outra metade, já não acreditam no “viveram felizes para sempre”... Enfim, falta-lhes um pouco de fé nelas próprias e no resto do mundo... Estão cada vez mais presas à terra, e com raízes tão profundas que já nem se tentam libertar... Dizem que é a sociedade que os faz assim, são as histórias que outras pessoas já viveram, as estatísticas que lhes chegam pelos media, o realismo que se vêem obrigados a seguir sabe-se lá por quem...
Hoje certas pessoas têm dificuldade em acreditar na durabilidade dos sentimentos, principalmente no amor... Já não acreditam que existam pessoas predestinadas, já não acreditam que podemos encontrar a outra metade, já não acreditam no “viveram felizes para sempre”... Enfim, falta-lhes um pouco de fé nelas próprias e no resto do mundo... Estão cada vez mais presas à terra, e com raízes tão profundas que já nem se tentam libertar... Dizem que é a sociedade que os faz assim, são as histórias que outras pessoas já viveram, as estatísticas que lhes chegam pelos media, o realismo que se vêem obrigados a seguir sabe-se lá por quem...
Porquê? Porque
deixámos de acreditar nas nossas capacidades de sermos felizes para sempre?
E atenção: o ser feliz para sempre não é o ser feliz sempre; todos temos momentos
bons e momentos menos bons, mas estes servem para dar mais valor aos
primeiros...
Mesmo assim, todos dizem
“saber” que um dia vão acabar sozinhos, ou se vão divorciar, ou vão ser
traídos/trair, ou qualquer situação semelhante... Ninguém diz “sei que um dia,
daqui a muitos anos, ainda vou ser feliz com a pessoa que amo”...
Alguém me sabe
explicar porquê? Mas uma explicação de coração, uma resposta interior, sem
fundamento “científico”... O amor não deve ser uma ciência... porque se o
transformarmos numa ciência tiramos-lhe a beleza, o misticismo, a simplicidade,
e desprezamos a arte e a sabedoria de quem ama com todo o seu ser, de quem ama
para sempre...
Já li algumas coisas
sobre comportamentos internos do organismo e acção de hormonas que têm
influência no amor, na paixão, no relacionamento a longo prazo, e mesmo assim
não deixo de sonhar... Façam o mesmo... Nunca deixem de acreditar que um dia
tudo será como sonharam... Não tenham medo de fazer planos... E se eles não
derem certo, reciclem os vossos sonhos e neles vão encontrar força para começar
de novo...
Chamem-me
sonhadora, ingénua, iludida. Eu faço planos. Não tenho medo do que aí vem. Sei
que não posso fugir. Mas não desisto do que quero. E luto. Até ao fim.
Ah, e eu amo para sempre.
Mesmo sem saber quanto vai durar esse “sempre”.