4 de junho de 2013

O que é que antes de ser, já o era?

Não, não é a pescada, mas podia ser... Já lá vamos...

Há já algum tempo que não venho cá apontar o dedo à nossa querida língua portuguesa. Não me interpretem mal, se há coisa que eu gosto é de falar e escrever em português, mas não consigo deixar de querer compreender o porquê de cada palavrinha ou expressão que uso. Como diz o outro (este tal "outro" diz muita coisa), gosto de esmiuçar até encontrar uma justificação que me satisfaça a curiosidade.

Ora, estava eu no outro dia a preparar o meu jantar, quando me pus a divagar cá com os meus botões; veio-me então à ideia uma questão que, volta e meia, aparece na minha cabecinha pensativa...

Será mais correcto dizer "a comida" ou "o comer"?

Ora, a primeira não me parece bem, pois se ainda não foi comida, como pode chamar-se "comida"? (ver título) A segunda, por outro lado, parece um verbo que foi mal adaptado, passando a usar-se como substantivo, talvez por quem achasse que chamar-lhe "comida" não fizesse sentido...

Nunca consegui decidir que palavra usar, pois nenhuma me parece a correcta... Vamos então a votos, que palavra acham mais acertada, "a comida" ou "o comer"? Toca a dar opiniões, que é para ver se eu me decido (podem deixá-las aqui ou no facebook).

16 de maio de 2013

Porque é que eu tenho de ouvir a tua música?

Para quem não sabe, eu tive formação na área da música; não sou uma especialista mas estudei alguns anos num conservatório de música perto da minha casa. A minha formação foi maioritariamente clássica, mas isso não significa que não saiba apreciar outros estilos de música. Aliás, ultimamente a música clássica nem tem parado muito nas minhas playlists...
Mas vamos ao que interessa: apesar de ser apreciadora de diversos "estilos" de música, não tenho disposição para ouvir todos esses "estilos" no mesmo momento, isto é, para mim cada dia ou situação tem um estilo de música associado, seja pela actividade que estou a fazer ou pelo meu estado de espírito.

Se eu tivesse nascido há uns bons anos atrás, estava bem tramada... Das duas, uma: ou obrigava todas as pessoas à minha volta a ouvirem a música que eu queria, ou era eu que cedia perante a vontade de outros... Isto porquê? Ora, porque não existia aquela maravilhosa invenção de John Koss (segundo a Wikipedia) chamada auriculares! Ou headphones, ou phones, para os mais internacionalizados.

Pois é, essa maravilha que os "jovens" de hoje em dia (xiiii pareço uma velha a falar) tendem a desprezar, simplesmente porque acham mais interessante partilhar os seus gostos musicais com o resto do mundo...

Então e se eu não gostar da música que vocês, "jovens sem auscultadores", decidem escolher como banda sonora para a minha viagem de autocarro?

Acho que vou arranjar daqueles phones baratinhos e pequeninos que se dão nos comboios e em alguns autocarros, e começar a oferecer a essas pessoas... Ah, e já agora aproveito para oferecer também ao núcleo juvenil oposto, aqueles que gostam taaaanto de auscultadores que andam com uns do tamanho da palma da minhas mãos...


Ps: desculpem a demora num novo post, mas tenho andado com uma crise de ideas... se quiserem fazer sugestões de temas que gostassem que eu falasse, deixem nos comentários aqui ou no facebook, assim já me dão uma ajudinha...

26 de abril de 2013

E o branco, é cor de menina ou de menino?

Quando eu era pequenina, havia um hábito que eu nunca percebi e que hoje em dia, felizmente, se está a perder.
Esse hábito era...
      (rufar de tambores)
            ... vestir as meninas de rosa e os meninos de azul! Vamos lá analisar isso...

Ora, quem foi que teve essa ideia estapafúrdia brilhante de usar as cores para discriminar (no sentido de identificar) o género de um bebé ou de uma criança? Será que essa pessoa teve um casalinho de gémeos e, a certa altura, achou que seria mais fácil saber quem era quem se vestisse sempre a menina de rosa e o menino de azul?

Devo dizer que sou muitíssimo suspeita para vir para aqui falar deste assunto, uma vez que o cor-de-rosa está na minha lista de cores a odiar (acho que é mesmo a única na lista), mas talvez este ódio tenha proveniência exactamente neste esterótipo...

Eu explico: durante alguns anos, o rosa fez parte da palete de cores do meu armário: eram fitas, camisolas, saias, collants, etc... as malas e os materiais da escola nessa altura eram cor-de-rosa... quando faziamos trabalhos manuais com folhas coloridas, as meninas ficavam com as folhas rosa e os meninos com as azuis... os brinquedos mais "femininos" tinham sempre um toque rosinha... Bem, há quem diga que eu gosto de ter opiniões próprias, mas há também quem diga que eu sou do contra (é tudo o mesmo)... estava-se mesmo a ver que aqui a Joana ia começar a não gostar do rosa... então eu, que era totalmente contra a ideia das meninas serem mais frágeis, doces e indefesas e que achava que o cor-de-rosa defendia exatamente essa ideia...

Enfim, parece que essa tendência está a mudar nas crianças, jovens e adultos... Mas será que alguma vez vai mudar para os bebés? Será que, nalgum dia que estará para vir, iremos oferecer botinhas azuis a uma menina e rosa a um menino?

PS: E relativamente às outras cores, também há de menina e de menino? É só para saber se me tenho andado a vestir apropriadamente...

23 de abril de 2013

É mesmo à portuguesa #3

Maria vai com as outras

D.Maria I, que era mãe de D. João VI, foi considerada incapaz de governar por ter uma doença mental, sendo afastada em 1792. Passou então a viver recolhida e era vista apenas quando saía para passear a pé. Devido ao seu estado, D.Maria I, a Louca, nunca ia só, saindo sempre com inúmeras damas de companhia. O povo, quando a via levada pelas damas, comentava: lá vai D.Maria com as outras. Actualmente, esta expressão designa  uma pessoa destituída de vontade e opinião próprias e que se deixa levar pelos outros.

18 de abril de 2013

Então e porque não vamos ajudar alguém?

Estão fartos que eu só diga mal? Então este post é para vocês!

Costuma dizer-se que o povo português é muito solidário (aliás, a palavra "solidariedade" era para ser a palavra do ano, não fosse andarmos todos "entroikados"...) e que está sempre disponível para se mover por uma boa causa...

Vamos provar isso então?

No próximo sábado, dia 20 de Abril, entre as 10h e as 18h, na Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa - vamos ajudar o Rodrigo, que tem leucemia e que precisa urgentemente de um dador de medula compatível.

Podem encontrar toda a informação aqui, sobre como podem ajudar...

Eu já estou inscrita no CEDACE, e não custou nada... Se eu não tive dúvidas nisso, não as tenham também! (sim, parece uma frase feita, mas foi o que me saiu...)

16 de abril de 2013

Como será a moda daqui a 100 anos?

Eu não percebo muito de moda (e quem diz moda, diz design), mas sempre foi uma área que me fascinou... Principalmente pelo facto de haver alguém que "dita as regras" e de todos as seguirem como cordeirinhos, sem perceberem que alguma peças ficam melhor em certos formatos de corpo.

Nunca me virei para esse lado e, no entanto, acho que sei conjugar peças e acessórios melhor do que muita gente... Posso pecar pela simplicidade, mas pelo menos não peco pelo choque visual!

Ora, a moda que eu venho aqui falar não é a que se desenvolve na alta costura, mas sim da que se vê nas ruas... Dizem que o modo de vestir dos nossos avós é parecido com o que eles usavam com a nossa idade mas mais descontraído, logo, o que usamos hoje terá uma grande influência no que iremos usar com a idade deles...

Medo... muito medo...

Se hoje em dia é só calças descaídas, pneuzinhos à mostra, decotes profundos, cor-de laranja com rosa choque, ténis com salto alto, camisolas a fazer de vestidos e calções a mostrar a nádega, então acho que no futuro vou ser uma senhora muuuuuito conservadora...

11 de abril de 2013

É mesmo à portuguesa #2

Confundir/misturar alhos com bugalhos

Para quem não sabe, um bugalho é uma excrescência de forma arredondada que se forma em algumas árvores (carvalhos, sobreiros e azinheiras) na sequência do depósito, num dos seus ramos, de uma larva de vespa. A vespa desenvolve-se e alimenta-se no interior do bugalho, onde passa por todas as fases da sua metamorfose. A rima de alho com bugalho e a possível semelhança entre as duas coisas terá motivado essa expressão, que significa confundir ou trocar coisas semelhantes.


Curiosidades: 
1) em Portugal era frequente as crianças utilizarem bugalhos como berlindes;
2) os bugalhos têm sido utilizados na produção de tinta desde o tempo do Império Romano.

 

8 de abril de 2013

E se eu não tiver experiência profissional?

Não sei se diga que estou desempregada, se diga que estou à procura de emprego, uma vez que nunca trabalhei a sério... quer dizer, estive 1 ano com uma bolsa de investigação, se quiserem considerar isso um trabalho... também trabalhei nas férias há uns bons anos atrás, mas onde isso já vai...

Enfim, ando à procura de trabalho e tem sido complicado. Na minha área de estudos (química), não se encontram muitos anúncios por aí... a não ser para dar explicações, ahhh, isso é às resmas! O problema é que eu não me dou muito bem como professora, acho que não tenho muita paciência... talvez isso venha com a idade...

Como eu estava a dizer, agora que procuro trabalho, os anúncios não abundam, e os que ainda vou apanhando na internet ou nos jornais, dão a ideia que procuram pessoas com dois doutoramentos, um mínimo de 3 anos de experiência numa área específica, que saibam falar 4 línguas, que façam exercício físico regular, que tenham um talento escondido, tipo cantar ou representar, que queiram passar a vida a viajar, que gostem de trabalhar até às quinhentas e, vejam bem, que mesmo assim tenham uma vida social!!! Ora, quem queremos nós enganar? Com o tempo todo que teríamos de investir para termos um currículo destes, ter uma vida social... só se fosse pelo Facebook!!

Antigamente, os patrões preferiam pessoas que não tivessem tido experiência noutros locais... Eram trabalhadores mais atentos, mais dedicados, não traziam hábitos/manias de outros empregos e eram mais fáceis de moldar... Agora não, querem pessoas que já saibam fazer o trabalho, para que eles não precisem de se dar ao trabalho de explicar...

Não tenho experiência profissional porque não arranjo trabalho e não arranjo trabalho porque não tenho experiência profissional.

Acho que vou para dona de casa...

4 de abril de 2013

É mesmo à portuguesa! #1

Esta rúbrica tem como objectivo explicar o porquê de certas expressões e hábitos portugueses (e quem sabe, estrangeiros, se um dia o blog se internacionalizar!) e destina-se à população em geral, focando-se em especial numa certa pessoa que tem muitas dúvidas... ou seja, eu...

Cá vai a primeira...

Pensar na morte da bezerra
Tem origem nas tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados a Deus como forma de redenção dos pecados. Conta-se que, certa vez, um rei resolveu sacrificar uma bezerra e que o seu filho menor, que tinha um grande carinho pelo animal, se opôs ao sacrifício. Independentemente disso, a bezerra foi oferecida aos céus e afirma-se que o rapaz passou o resto da sua vida a pensar na morte da bezerra. Assim, "pensar na morte da bezerra” significa estar distante, pensativo, alheio a tudo.

 
Até se aprende por aqui, hã?

2 de abril de 2013

Porque é que o mundo é tão negativo?

Conversa de elevador (ou escada, para prédios mais antigos... ou de portão, para vivendas... enfim, vocês perceberam a ideia):

- Então vizinho, como está?
- Vai-se andando...
- Tem de ser, não é?
- Pois...
- Então e a família?
- Cá vai indo, uns melhor outros pior...
- Está difícil para todos...
- Pois... olhe, é a crise!
- E o desemprego não ajuda...
- Pois é, a afilhada do tio da minha mulher ficou agora no desemprego, com 2 filhos para criar...
- Pois... É preciso é ter saúde, porque os medicamentos estão sempre a aumentar!
- Ah, não me diga nada... Tenho andado tão aflito das minhas costas...
- E eu dos meus joelhos... acho até que amanhã vai chover...
- Acha? Temos tido tanta chuva... já não há Primavera, agora é do Inverno chuvoso para o Verão quente demais...
- E depois lá se vai a agricultura e temos de importar tudo... Faz ideia a quanto vai ficar a batata agora?
- Isto a culpa é do Governo... e da Troika... se ao menos dessem uma ajudinha...
- Hum...
- E agora até dava muito jeito, porque a minha filha está grávida...
- Então a sua filha vai ter um bebé e você não dizia nada??


Tirem as vossas conclusões... Não estou a dizer que os problemas não existam... mas temos de estar sempre a falar neles?...

17 de março de 2013

Se não tens nada... é porque tens tudo? (já dizia a outra...)

Pois é, cá voltamos nós aos caprichos da lingua portuguesa... E desta vez, com uma expressão que, de tanto uso, nem nos apercebemos do absurdo que ela contém!

Não ter nada, não fazer nada, não estar a pensar em nada... Não há aqui qualquer coisa contraditória?

Avaliando palavra a palavra a primeira expressão: se retirarmos a negativa, ficamos com "ter nada", que se pode reescrever como "nada ter" de forma a tornar a expressão mais compreensível... Ora, aplicando a negativa, até uma criança poderia dizer que ficaríamos com "ter tudo" (ou com "ter algo", se não quisermos ir para o extremo oposto). Logo, se "ter nada" é não possuir qualquer coisa, então "não ter nada" deveria significar possuir tudo, ou pelo menos alguma coisa...

Mas, afinal, em que pé ficamos? (mais uma expressão à portuguesa...) Da próxima vez que me perguntarem o que estou a fazer, o que respondo?
- "Estou a fazer nada."
- "Não estou a fazer coisa alguma!"
- "Estou a olhar para o nabal a ver se dá grelos..." (conheciam esta?)
- "E ires chatear outra, não?!"

Fico à espera da vossa opinião. Vá lá, só um comentariozinho...

8 de março de 2013

Porque é que é tão difícil encontrar a prenda ideal?

Quantas vezes me deparo com esta questão... E parece que quanto mais próximas são as pessoas, mais árdua é esta tarefa...

Não sendo uma pessoa que julga o valor das prendas pelos €€ que nelas vejo, mas sim pela sua utilidade ou valor sentimental, tenho muita dificuldade em encontrar prendas perfeitas. Acho sempre que não vai ser útil... ou que é útil mas não simboliza a minha relação com a pessoa, ou que até tem valor sentimental mas é uma prenda demasiado simples... Enfim, sou uma complicada, podem dizer...

O problema é que, normalmente, as prendas que recebo são tão espetaculares que sinto que não consigo elevar (ou mesmo manter) a fasquia, e fico com receio de que a minha prenda não transpareça a mensagem que quero transmitir.

Há quem diga que é mais difícil oferecer prendas a um homem, que a uma mulher é mais fácil de agradar... Será mesmo esse o motivo? Ou será porque nós temos mais "interesses materiais" e mais hobbies que os homens? E será mesmo verdade que somos mais fáceis de satisfazer?

Até hoje, acredito que nenhuma prenda que ofereci me correu mal... mas as ideias fantásticas começam a esgotar-se...


20 de fevereiro de 2013

De onde surgiram as superstições?

Devo dizer que não sou supersticiosa, mas ao longo dos anos fui ganhando hábitos que têm proveniência em superstições que outros me foram passando.

Por exemplo, quem é que nunca bateu na madeira quando quis afastar um mau pensamento? Pois fiquem sabendo que este hábito tem origem há cerca de 4 mil anos atrás, quando os índios da América do Norte se aperceberam que o carvalho era a árvore mais atingida pelos raios, concluindo que a árvore seria a morada dos deuses na Terra; por isso, sempre que se sentiam culpados por alguma coisa, batiam no tronco dos carvalhos com os nós dos dedos, para chamar os deuses e pedir perdão. Interessante, hã?

Mas há outras superstições que até hoje ainda não compreendi...
Por exemplo, dizem que para um bolo ficar fofo, tem de se mexer a massa sempre para o mesmo lado. Já verifiquei esta superstição e posso garantir que se trata de isso mesmo, uma superstição...

Dizem também que não se deve brindar sem ser com álcool... Ora como já referi num post anterior, álcool é coisa que não posso nem cheirar, por isso sempre brindei ou com sumo ou com água... E muitas foram as vezes em que me disseram "Não podes brindar com água, isso vai trazer-nos azar!"... Pois olhem, tenho a dizer que há 24 anos (se calhar, nem tanto) que eu brindo com água e ainda cá estou para as curvas!

Quanto a superstições por comprovar, temos a que diz que se tens a orelha quente, é porque alguém está a falar mal de ti... De onde será que esta apareceu? E a que diz que se trocares o nome de uma pessoa por outra, significa que a "outra" está a pensar em ti... alguém já a comprovou?

Temos tantos hábitos estranhos que vamos ganhando dos nossos pais e avós e que nem nos damos ao trabalho de tentar compreender...

E vocês, são supersticiosos? Qual a vossa maior superstição?

12 de fevereiro de 2013

Será que os cozinheiros gostam de tudo o que cozinham?

Devo dizer que, apesar de não ser muito dada a fazer experiências degustativas, considero a cozinha como uma prima afastada da química (a minha área) e por isso gosto de apreciar quem faz dela uma arte...

E hoje em dia, isso não é muito difícil... temos uma panóplia de sites, livros, concursos e programas de televisão que nos permitem descobrir novas receitas, técnicas melhoradas e ingredientes que nem sabíamos existir! Além de que cada vez mais nos são divulgados cursos e workshops de culinária, desde a tradicional à gourmet (que cada um lá tem a sua fome...).

Segundo muitas pessoas, eu sou demasiado "esquisita" no que toca a comer - é o bacalhau que nem o posso cheirar... ou o café que tem um sabor muito forte... e álcool para mim só no laboratório (e não é para beber)...

É então que eu reparo que, tal como todos nós temos os nossos alimentos preferidos, também não conheci até hoje uma pessoa que não tivesse um ódio de estimação por um determinado ingrediente...

Ora, é aqui que toda a minha sabedoria derivada de algumas horas a ver programas de culinária me lembra que um bom chef deve provar TODA a sua comida antes de ser servida... Então e se ele estiver a preparar, por exemplo, um bife de atum de cebolada, e não gostar de cebola? Ou se estiver a fazer um brigadeiro e não gostar de chocolate?

Será que os cozinheiros têm um paladar mais tolerante que os comuns mortais, ou será que são capazes de passar por cima dos gostos pessoais e concentrarem-se no tempero e na combinação de ingredientes?

Algum/a cozinheiro/a por aí me sabe responder?

6 de fevereiro de 2013

Porque temos costas nas mãos e peito nos pés?

Pois, é isso mesmo que acabaram de ler... Alguém me explica porque, sendo as mãos e os pés duas partes do nosso corpo tão parecidas, têm descrições tão diferentes...
À parte de fora das mãos chamamos costas, já ao local equivalente nos pés damos o nome de peito... ora, isto não faz sentido...
O peito deveria ser oposto às costas, não equivalente... A não ser que haja algum animal por aí que eu desconheça e que tenha o peito nas costas, então passa-se aqui qualquer coisa estranha!

Mas esperem, não é tudo... se pensarmos no outro lado, temos a palma das mãos e... a planta dos pés! No entanto, aqui alguma coisa até é capaz de fazer sentido... Segundo me contam, a origem da expressão "palma das mãos" vem do facto de alguém ter achado que uma mão aberta tem o formato de uma folha de palma...

Mas mesmo assim, quem se lembrou de dar nomes tão diferentes a duas partes do nosso corpo que, em tempos, poderão ter tido a mesma função? Se calhar, foram duas pessoas diferentes que tiveram estas ideias... Imagino a confusão que não seria se essas pessoas se encontrassem...