22 de junho de 2014

Se fosses uma parte do corpo, qual serias?

Para quem não sabe, eu sou católica. Mas não,  não é sobre isso especificamente que venho escrever hoje, isto era só para contextualizar a cena seguinte.
Estava eu na missa a ouvir o Padre a falar sobre uma passagem da Bíblia em que a Igreja é comparada a um corpo, pois possui vários membros com diferentes funções, nenhuma mais importante que a outra, quando me pus a pensar... Que parte do corpo sou eu para o mundo, neste momento?

Ora, como seria de esperar, aqui a idiota (leia-se: pessoa com muitas ideias) da Joana lembrou-se logo de uma parte do corpo que encaixa mesmo bem no seu perfil socioeconómicocultural. Eu sou... rufem os tambores...

... o apêndice!

Vejam bem: não trabalho, não sei qual é a razão da minha existência,  com as minhas variadas maleitas só dou é lucro a médicos e prejuízo ao meu bolso, sinto que não me encaixo no corpo (isto é,  na sociedade actual) e, ao contrário de outros membros/órgãos que andam aos pares, eu não creio que exista outra entidade igual a mim...
Podem já parar de pensar que estou a entrar em depressão ou coisa do género. Ao contrário de outros membros, eu sou optimista, não vou achar que é o fim do mundo por ser um órgão acessório... Até porque, sendo o apêndice um órgão vestigial, serve para mostrar que já houve tempos em que eu servia para alguma coisa importante...

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