2 de janeiro de 2014

Carta ao Pai Natal... ou então não...


Pois, eu sei que o Natal já passou... E não, não vou usar o cliché de dizer  que “o natal é quando o Homem quiser”... Na verdade, a reflexão que segue deriva de uma conversa que tive na passagem de ano e que me deu vontade de vir aqui e escrever um pouco...

Voltando ao título... Não me recordo sinceramente de alguma vez ter acreditado no Pai Natal. Na minha casa, tínhamos uma versão mais católica e por isso consideravam-se as prendas como uma oferta do “Menino Jesus” e não oferecidas por um homem barbudo vestido de vermelho...
É possível que a certo ponto até tenha acreditado neste mito natalício – nota mental: perguntar aos meus pais! – e que agora não me lembre, mas acho pouco provável... É que desde pequena sempre tive uma mente muito científica, procurando o porquê de tudo o que acontecia à minha volta. Ora, para já não cabia na cabeça de ninguém que uma pessoa que não me conhecia, que nem conhecia os meus gostos, me desse um presente que eu tanto desejava e que o fizesse com todos os meninos e meninas que eu conhecia... Em segundo lugar, como é que o Pai Natal conseguia distribuir tanto presente em tão pouco tempo? É que já nem digo em 1 noite, porque eu via os meus presentes debaixo da árvore uma semana ou mais antes do Natal, mas vá, em 1 mês...? Então e os Pais Natais todos que eu via nos centros comerciais? E nem vamos falar da história da chaminé, porque a não ser que ele conseguisse descer por um exaustor, não o estava a ver a conseguir entrar em minha casa...
Enfim, quando finalmente percebi o simbolismo da troca de prendas (derivada da história de S. Nicolau) tudo começou a fazer mais sentido. Porém, acho que nessa altura decidi fazer um favor a muitos colegas e amigos e não revelar a mais dura das verdades que existe para uma criança cheia de sonhos ...

Fico a pensar, se algum dia tiver filhos, como vou conseguir fazer com que eles acreditem numa coisa que eu nunca(?) acreditei... Ou se vou querer que eles acreditem nisso... Se calhar, faço como o Kevin do “Sozinho em casa” e digo-lhes que Pai Natal só há um, mas que os outros (homens barbudos e pais babados) trabalham para ele...

E vocês, quando deixaram de acreditar no Pai Natal? 


1 comentário:

  1. Espero bem que isso aconteça! *
    Eu nunca acreditei para ser honesto, talvez quando era pequeno, mas deixei de acreditar desde muito cedo, muito por culpa da Coca-Cola :b *

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